domingo, 19 de dezembro de 2010

10 dicas para cuidar bem de seu cartão de memória

por Gilson Lorenti

Cartão de memória é um assunto espinhoso. Poucas pessoas sabem escolher e poucos conhecem todas as suas particularidades. A maioria pensa que são todos iguais e que só precisa colocar dentro da câmera e pronto, é só sair e fazer suas fotos. Porém, existe uma série de pequenos cuidados que podem levar o seu cartão a ter uma vida útil mais longa e não deixar você na mão quando você mais precisa. Mas, temos que dar um crédito aos fabricantes. Faz muito tempo que não ouço história de cartão de memória que deu pau, ou que foi impossível recuperar uma imagem, mas todo cuidado é pouco. Por isso que se torna interessante o texto de Jeff Cable que foi publicado no Photography Blog. O fotógrafo, que é patrocinado pela Lexar Media, descreveu 10 dicas para você cuidar bem de seu cartão de memória. Aqui vão elas com comentários de minha parte.

01 – Formate o cartão na câmera – essa eu já conhecia e sempre passei para meus alunos. É muito melhor formatar o cartão na câmera do que pelo computador. Isso facilita o alinhamento do cartão com a câmera.

02 – Preste atenção na quantidade de fotos que cabem em seu cartão – Pode parecer uma dica boba, mas imagens podem ser corrompidas quando você tenta fotografar com um cartão de memória cheio. Isso se torna mais importante quando estamos usando cartões de baixa capacidade em uma câmera de grande resolução.

03 – Use softwares de Recuperação – se formatar um cartão acidentalmente ou apagar uma imagem, a possibilidade de recuperação do trabalho perdido é muito grande. Após a formatação do cartão, retire ele da câmera e use um software de recuperação de imagens. Claro que o Jeff Cable indica o software da Lexar, o Lexar Image Rescue, mas existem outras opções para isso.

04 – Organize seus cartões – no caso de fotógrafos profissionais que se utilizam de vários cartões de memória em um trabalho, o ideal é que se tenha um sistema para diferenciar os cartões cheios dos vazios. Isso vai de encontro ao indicado no ítem 02, para não correr o risco de danificar alguma imagem.

05 – Utilize um leitor de cartão – boa idéia essa que só recentemente comecei a aceitar. Sempre achava mais prático ligar a câmera ao computador, mas quando comprei um leitor de cartão a minha vida mudou. É mais prático e mais rápido. Sem falar que você não gasta bateria da câmera para transferir as fotos e se a bateria acaba no meio da transferência existe o perigo de corromper os arquivos. Só lembrando que leitores xing-ling possuem uma baixa taxa de transferência.

06 – Não apague fotos na câmera – prefira cartões de alta capacidade e deixe para apagar fotos no computador. Isso economiza tempo durante a sessão fotográfica.

07 – Não retire o cartão da câmera muito cedo – é importante não tirar o cartão da câmera enquanto a luz vermelha de leitura estiver acesa. Espere todos os processos de gravação e leitura estarem terminados.

08 – Não entre em pânico - se o seu cartão de memória se molhar, não entre em desespero. As memórias flash são de estado sólido e sem partes móveis. Certifique-se que a memória está bem seca antes de colocar em qualquer aparelho eletrônico (eu já joguei roupa na máquina de lavar com pendrivee cartão de memória no bolso e ambos estão funcionando muito bem).

09 – Backup primeiro – se as fotos são importantes para você, ou um trabalho profissional, certifique-se de apagar as imagens do cartão apenas depois de fazer múltiplos backups. Seguro morreu de velho. Já disse algumas vezes por aqui que tenho verdadeira neurose com esse tema.

10 – Marque seus cartões – tenham sempre seu nome e telefone marcados em seus cartões. Isso facilita a devolução em caso de perda (acho que esse conselho não vai ser muito útil no Brasil).

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Qual é a função do fotômetro?

O fotômetro (metering mode, em inglês) serve para nos auxiliar a medir a quantidade e a intensidade da luz que será capturada através da lente. Sua escala de medição varia entre -2EV e +2EV, sendo que 0EV representa a exposição ideal.

Existem modelos de fotômetros externos ou embutidos na própria câmera, bem como modelos manuais (imagem abaixo).


A maioria das câmeras compactas permite o ajuste manual desse valor; entretanto, outros valores (como ISO e velocidade do obturador, por exemplo) também podem alterá-lo.


> MODOS DE MEDIÇÃO

Medição média: é o ajuste automático padrão de todas as câmeras compactas. Leva-se em consideração a quantidade de luz disponível em toda a cena, e é de acordo com esse valor que será feita a calibração do obturador e do diafragma. Recomenda-se esse modo de medição para cenas bem iluminadas e com baixo contraste.

Medição centralizada média: um pouco mais precisa do que a anterior, prioriza a luz presente na área central. Essa medição é indicada para situações em que a iluminação do objeto central da cena é um pouco diferente da iluminação do fundo. Ideal para retratos.

Medição central ou Spot: para cenas em que a diferença entre a iluminação do objeto central e a do fundo são muito diferentes (como shows ou peças teatrais onde o palco é iluminado por holofotes, por exemplo). A fotometria é medida pela parte central do visor da câmera , descartando-se as informações do resto do cenário. O importante nesse modo é mirar o ponto central (spot) no objeto a ser medido, que não necessariamente precisa estar no centro do enquadramento (dei essa dica nesse artigo).


> FOTÔMETRO MANUAL

O site Câmara Obscura disponibilizou uma versão para impressão do um mini-guia que desvenda os mistérios do fotômetro manual. Aqui.


> COMPENSAÇÃO DE EXPOSIÇÃO

Todas as câmeras fotográficas possuem esse recurso. Como o próprio nome sugere, ele serve para compensar exposições incorretas, que podem ser causadas por inúmeros fatores. Mas ele não serve exclusivamente para corrigir: você também pode fazer uso desse recurso para criar diferentes climas em suas fotos.

Através da regulagem desse valor, é possível programar sua câmera para que ela absorva uma maior ou menor quantidade de luz e evitar que a imagem fique super ou sub-exposta. Grosso modo, pode-se dizer que


de -0.3EV até -2EV = a câmera absorverá menos luz


de +0.3EV até +2EV = a câmera absorverá mais luz

Ao compensar a exposição, você estará informando à câmera que a medição de luz em determinada cena não é adequada e que ela deverá, portanto, capturar uma maior ou menor quantidade de luz.
Só não esqueça de reajustar o valor EV para 0 (zero) ao final da sessão ;

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Como simular tons HDR

O tratamento de imagens com a técnica HDR, cada vez mais, ganha mais espaço em álbuns e books. Antes mais restrita a publicidade, as cores e volumes do HDR, definitivamente, conquistaram novos horizontes. Hoje, fotógrafos de casamento e adeptos de ensaios em externa, seja de noivos ou modelos descobriam no HDR uma alternativa para diversificar a linguagem de suas imagens. Mas para criar um HDR há um requisito importante e complexo para profissionais que trabalham com fotografia de gente. Os elementos em cena não podem estar em movimento durante a captura das três fotos necessárias para criar o HDR. Como assim? É isso mesmo. Para você fazer uma imagem HDR, você precisa capturar três fotos: uma subexposta, uma superexposta e outra normal. Para fazer isso, usamos a função AEB (disparo seqüencial com compensação). Nela podemos, por exemplo, fazer uma foto com -2, 0 e +2 pontos de compensação. Ou seja, teremos uma foto escura, uma clara e uma normal. E isso acabou se transformando num problema para a criação de imagens HDR. Como na fotografia de gente, os personagens estão em movimento, automaticamente, a aplicação do HDR ficava mais restrita. Ficava. Na nova versão do Photoshop CS5, por exemplo, podemos simular as cores e volumes HDR a partir de uma única imagem JPEG, por exemplo, através do comando Tonalização HDR / HDR Toning, que está dentro do menu Imagem > Ajustes / Image > Adjustments. Neste post, vamos mostrar como simular um HDR através do Adobe Camera RAW – plug-in embutido no Photoshop. Lembrando que essa técnica pode ser também aplicada no Lightroom fazendo os ajustes nos mesmos comandos. Vamos lá!

Abra o gerenciador de arquivos da Adobe, o Bridge e vá na pasta com as imagens. Selecione a imagem JPEG ou RAW que pretende criar o HDR (fig. 1).

A seguir, vá no menu Arquivo / File e selecione o comando Abrir no Camera Raw / Open in Camera Raw (fig. 2). Se preferir, use o atalho Ctrl R.

Aguarde alguns segundos até aparecer a área de trabalho do ACR. Veja que no lado direito há um painel com vários comandos de ajuste, entre eles o Recuperação / Recovery. Aumente o valor para 100. Um pouco abaixo, temos o comando Luz de Preenchimento / Fill Light. Novamente, defina o valor em 100 (fig. 3). Dessa forma, suavizamos as sombras e preenchemos os realces da imagem. O objetivo desses dois ajustes é recuperar detalhes nas sombras e nas altas luzes. O efeito é parecido com o Alta Freqüência / High Pass do Photoshop. Ficamos com a sensação que a imagem está mais nítida e com mais dimensões.


A próxima etapa é realçar as cores e volumes. Bem na parte inferior do painel de ajustes básicos do Adobe Camera Raw há o controle Claridade / Clarity. Geralmente, usamos ele para suavizar pele, mas neste exemplo, vamos recorrer a ele para aumentar os volumes da imagem. Arraste o controle para a direita até a foto apresentar bastante profundidade (fig. 4).

Finalmente, precisamos ampliar a intensidade das cores – característica marcante de imagens HDR. Primeiro, ajuste o comando Vibratilidade / Vibrance e depois o Saturação / Saturação. Aumente os controles até que as cores fiquem bem impactantes (fig. 5).

Pronto, a imagem está com o tratamento no estilo HDR. Depois aumentamos apenas um pouco o contraste e inserimos uma leve vinheta nas bordas da imagem. Compare a imagem antes e depois do tratamento.

Ficou impressionado? E isso é só uma amostra de todo o potencial de um tratamento HDR. Com apenas uma imagem conseguimos um resultado bem interessante, imagine se puder fazer um HDR legítimo com três ou mais fotos? E aqui vai uma dica. Faça suas imagens em RAW e depois via Adobe Camera Raw ou o Lightroom crie uma imagem subexposta e outra superexposta para produizr uma imagem HDR ainda mais consistente.

domingo, 28 de novembro de 2010

Orçamento fotográfico: orientações e aspectos legais.

Muito embora o orçamento fotográfico não tenha a mesma validade jurídica do contrato estabelecido entre as partes, este também é de suma importância em uma negociação, uma vez que o orçamento possui caráter vinculativo, conforme previsto no Código de Defesa do Consumidor (art. 40, § 2º): “Uma vez aprovado pelo consumidor, o orçamento obriga os contraentes e somente pode ser alterado mediante livre negociação das partes”. Ou seja, aquilo que for pactuado no orçamento, deverá ser cumprido (o mesmo princípio vale para a legislação portuguesa). Portanto, o cuidado empregado ao se confeccionar um orçamento deve ser o mesmo daquele ao se realizar o trabalho propriamente dito.

Além deste aspecto legal, o orçamento é o primeiro contato negocial com o cliente. Este já viu o seu portfólio impresso ou digital e agora quer saber como você vende o seu trabalho. Muitos fotógrafos, desde os iniciantes aos mais experientes, negligenciam esta importante etapa, por achar que o principal instrumento de venda está nas próprias fotografias e que o orçamento na verdade é somente uma etapa. E isso não é verdade!

Um orçamento bem confeccionado impressiona tanto quanto a apresentação do portfólio para o cliente, e além de ter o papel de negociação o orçamento ainda possui o caráter de estipular ao cliente a maneira que você trabalha e como o faz.

Por isso, muito além de conter os valores de determinado serviço ou venda, o orçamento deve apresentar alguns requisitos essenciais para sua validação plena, e sem margens a interpretações dúbias, e ainda que possa configurar como um meio de prova e defesa no caso de um possível entrave judicial. Além disso, contendo estes requisitos, o orçamento passa a ser mais esclarecedor para o cliente.

Abaixo exponho alguns requisitos que considero cruciais, que podem ser modificados ou adicionados de outros conforme a necessidade do prestador ou cliente:

  1. Objeto do orçamento – se refere ao que está se propondo o orçamento: se é a prestação de serviço fotográfico em um casamento, a confecção de um book, a cessão ou licença de uma imagem, etc.
  2. Identificação das partes – auto explicativo: o orçamento deve conter o nome do prestador e do cliente. O nome do prestador normalmente está contido no cabeçalho e na assinatura, por isso não demanda maiores explicações. Quanto ao nome do cliente, não é essencial, mas fica como sugestão para que se estabeleça uma relação de maior proximidade com o cliente, criando assim uma sensação de individualidade, que é ponto positivo em uma negociação.
  3. Descrição do trabalho realizado ou mercadoria negociada – parte principal do orçamento. Neste ponto o prestador vai detalhar os serviços que serão prestados, ou no caso de venda irá determinar o que está sendo negociado. É importante ressaltar neste aspecto a importância dos detalhes que devem estar contidos no orçamento. Se o trabalho será entregue impresso, é crucial que esteja determinado o tipo de material (fotolivro, papel fotográfico, etc.) e especificação deste material (número de páginas e fotos do fotolivro ou dimensão da fotografia), além de numerar as quantidades de cada item. Nos casos de orçamento para reprodução fotográfica estará disposto o tipo de reprodução, a mídia que se destina, a abrangência, entre outras particularidades.
  4. Prazo de entrega ou prazo de execução – Como prazo de entrega cito o exemplo da fotografia de casamento, onde normalmente há apresentação do ensaio por meio de fotolivro e mídia portátil com as imagens. É importante que esteja previsto no orçamento em quanto tempo essa entrega. Essa informação também deverá estar contida no contrato, mas discriminar o prazo no orçamento é importante para dar maior segurança ao cliente, especialmente em casos onde há a ansiedade do cliente em ver o resultado, como no citado de casamento. No caso de prazo de execução, cito o exemplo de serviços prestados por determinado período de tempo, como a documentação de uma determinada obra ou a cobertura de um congresso ou feira.
  5. Condições e/ou formas de pagamento – embora o assunto possa parecer constrangedor, é melhor informar previamente o cliente sobre as suas condições de pagamento do que ter que discutir posteriormente ao trabalho realizado. O assunto se torna ainda mais importante quando não é estabelecido contrato entre as partes, neste caso o cliente não poderá exigir uma condição de pagamento diversa daquela prevista no orçamento, ficando restrito ao que foi informado neste. Sugiro que as penalidades em caso de inadimplemento estejam previstas somente no contrato.
  6. Validade do orçamento – considero um requisito muito importante e que é um dos mais esquecidos. A legislação brasileira prevê que o orçamento é válido por 10 dias (conforme art. 40, § 1º do Código de Defesa do Consumidor) quando não especificado, a partir do recebimento do cliente (saliento que o prazo informado é válido somente para o Brasil, sendo que não encontrei dentro da legislação portuguesa o prazo correspondente). Embora a vigência legal do orçamento seja relativamente curta, é importante que seja definido um prazo, justamente para que não haja margem para discussão sobre a validade ou não de determinado orçamento e evitando até mesmo uma lide judicial.
  7. Data do orçamento – se houve estipulação do prazo de validade do orçamento, nada mais sensato do que informar a data (e local na medida do possível) em que este foi entregue. Para os casos de orçamento remetidos via e-mail, este requisito não se faz tão necessário, uma vez que a data de envio do e-mail constitui como prazo inicial para validade do mesmo.

Para finalizar, ressalto que existem diversos modelos de orçamento fotográficos disponíveis na web, entretanto os modelos não devem ser utilizados sem que haja uma preciosa análise dos requisitos que a compõe, conforme o exposto acima, e adequado à necessidade de cada cliente e prestador. Importante frisar: é mais válido pecar pelo excesso de informações do que pela sua precariedade.

Escrito por Diogo Ramos

Do que um fotógrafo é composto

Muitos ainda acham que basta ter uma câmera para se tornar um fotógrafo profissional. Não dá para resumir afotografia ao equipamento, tem que ter o equilíbrio entre a razão e a emoção. Alguns escolhem a máquina pela robustez e a exibem no pescoço como se atribuísse status, importância função… e isso bastasse. Quanto maior a objetiva, mais equipada a máquina, com flash, filtros, etc., mais elevado fica o ser, é quase que uma massagem no ego do indíviduo que mal sabe para que serve tanto botão e acessório.

Alguns começam errado mas sem intenção, não há nenhuma regra que estabeleça os parâmetros para se tornar um (bom) fotógrafo. A receita não vem pronta, não segue um padrão. Enquanto em algumas carreiras é imprescindível cursar, conhecer, dominar e consequentemente obter um diploma para poder exercer a atividade, na fotografia não há esse filtro. O próprio curso de graduação em fotografia é recente no mercado profissionalizante.

beet  Do que um fotógrafo é composto

Hora de sair do automático!

Independente do que o motivou a começar, saiba como prosseguir e admirar ainda mais o universo fotográficosem ser apenas mais um indivíduo com uma máquina no pescoço.

O primeiro passo é dominar a técnica: pode ser lendo, fazendo cursos, explorando fóruns, conversando com profissionais. Explore a linguagem fotográfica, os termos atribuídos e fundamentais: ISO, sensibilidade, abertura, exposição, velocidade, diafragma, obturador, disparador, distância focal, objetiva, resolução, qualidade, pixel, entre muitos outros.

Depois de estudar essa parte eu aconselho um contato com uma câmera analógica e se possível com filme em preto-e-branco. Creio que seja a melhor forma de botar em prática o conhecimento e ainda criar aquela deliciosa expectativa do registro pós revelação. Com isso você conhecerá a base da fotografia além de formar noções de composição, perspectiva e então poderá escolher adequadamente a tão esperada câmera digital com lente intercambiável, classificada como DSLR.

Câmeras em mãos, e agora, o que fazer? Simples, pegar o manual e por mais chato que seja, LER! Para a atividade não ficar entediante tente ir vinculando tudo que absorveu anteriormente com testes nas funções da máquina. Fotografe, compare os resultados, entenda o registro, tente detectar falhas, compartilhar com profissionais e analisar as críticas sobretudo tentando visualizar uma adequação e também os elogios, procurando sempre “evoluir” e ter o próprio senso.

DSC 0564 1 Do que um fotógrafo é composto

Quando esses dois itens: estudo da técnica e conhecimento da máquina estiverem em harmonia é hora de partir para o desenvolvimento da sua identidade fotográfica. Mais uma vez é hora de investigar as áreas que mais te agradam: fotojornalismo, social, moda, publicidade, documental, e acredite, o mercado já está tão subdividido que as vezes surge uma dúvida entre mais de uma categoria.
Escolhido, parte-se então para um mergulho em uma linguagem fotográfica mais direcionada: autores, trabalhos, dicas… sempre absorvendo o necessário para desenvolver a sua própria identidade, afinal, de cópias já estamos saturados! Inove, ouse, crie uma nova categoria, solte a criatividade.

Trabalhar como assistente de fotógrafo é bem interessante para os que não se sentem totalmente preparados para seguir adiante, nada melhor do que a vivência para abrir caminhos, clarear as ideias.

Durante essas etapas o fantasma da edição te assombrará, e então você precisará pesquisar sobre os principais programas e ferramentas para aprimorar a imagem. O que não significa que toda fotografia deve ser alterada digitalmente, mas a tecnologia já é capaz de resolver muita coisa. A internet está repleta de tutoriais, e certamente você descobrirá diversas opções ao visitar alguns deles.

A principal dúvida talvez seja “quando posso me considerar um fotógrafo profissional?”. Na minha concepção, quando você for eficientemente capaz de visualizar, entender e repassar o sentido da luz nos seus registros. Manter no mesmo nível estudo, intuição, observação, reflexão, simbolismo e ideias que encaminham conceitos diretamente relacionados ao conjunto de técnicas fotográficas.

Procure sempre usar o cérebro antes da máquina e boas fotos!

Artigo escrito por: Mariana Simon

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Panasonic lança câmera HD 3D no Brasil

Câmera compacta Full HD permite a criação de imagens em três dimensões por meio de uma lente de conversão

Quinta-feira, 25 de novembro de 2010 às 10h45

A Panasonic acaba de lançar no Brasil a sua filmadora compacta Full HD HDC-SDT750PP, que permite criação de imagens 3D. O aparelho tem uma lente de conversão 3D que cria imagens realistas em três dimensões e que dá ao vídeo a sensação de profundidade.

A câmera tem um visor LCD touch, memória de 64 GB, lente de 35mm Leica e sistema surround de 5.1 canais. Sem a lente 3D, a filmadora grava vídeos em Full HD convencional que podem ser guardados tanto na memória interna como em um cartão SD.

O equipamento proporciona resolução de 7,59 milhões de pixels e conta com um sensor 3MOS. Sua unidade de processamento de alta velocidade Crystal Engine PRO ajuda na gravação de imagens em movimento e não deixa manchas nas extremidades.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

I have PSD, o Photoshop no mundo real.

O vídeo mostra como seria se pudéssemos usar o PHOTOSHOP na nossa vida cotidiana.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Panasonic lança mais um modelo de câmera da linha Lumix no Brasil.

A linha de câmeras existentes entre as compactas – como Cybershot da Sony e Powershot da Canon – e as profissionais DSLR – câmeras que trocam as lentes – ganhou mais um integrante da família Lumix, da Panasonic. O modelo se chama FZ4 e tem um dos seus pontos fortes no gigantesco zoom de 24x, criando possibilidades de boas fotos com a facilidade de uma lente teleobjetiva (aquelas que aproximam muito o objeto), mas ainda tem o zoom digital, que aumenta para 32x de aproximação.

Outro destaque da FZ40 é a lente Leica ultra grande angular com 25mm, que permite fazer fotos panorâmicas e de paisagens. A câmera vem com 14.1 megapixels e tela de LCD 3 polegadas, há possibilidade de tirar fotos com todos os controles em modo manual como ISO, balanço do branco, foco manual, exposição e controle do diafragma e obturador. Mas se você não curte muito estes termos técnicos, tem sempre um modo de cenas e o automático.

O modelo grava filmes em alta definição no modo AVCHD Lite, que produz imagens de melhor qualidade e utiliza menos espaço em disco. Com a possibilidade de usar o zoom e as funções do modo iA durante a gravação, o filme é feito em 720p e áudio estéreo.

O seu valor sugerido é de R$ 1.999,00 e já está disponível nas lojas brasileiras.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A nudez de Jessica Alba no filme Machete é computadorizada, mostra site

O Daily Mail Online mostra uma imagem e diz que a cena com a atriz nua foi obtida com efeitos de computação.

O site Daily Mail joga um enorme balde de água fria em todos aqueles que viram a cena do filme Machete em que a beldade Jessica Alba aparece nua no banheiro.

A nudez da atriz é, segundo o site, uma mentira. Um truque com câmeras. Ela utilizou roupa de baixo que foi removida digitalmente depois.

O filme reúne várias celebridades com poucas roupas, entre elas a garota-problema Lindsay Lohan. E agora, as imagens reveladas pelo Daily Mail vão colocar grandes pontos de interrogação na cabeça dos espectadores. Cuidado, a imagem abaixo pode ser um tanto frustrante:

A nudez computadorizada de Jessica Alba.
Imagem: Daily Mail

O efeito foi obtido com a tecnologia CGI (sigla em inglês para Computer-Generated Imagery, ou seja, imagens geradas por computadores). A discussão do Daily Mail vai além. Alba, segundo ela mesma afirma, vem de uma família católica que não concorda muito com poucas roupas. Em fevereiro de 2010, a atriz afirmou que nunca faria uma cena completamente nua. “Posso interpretar sendo sexy e vestir roupas sexy, mas não posso ficar nua", ela disse na época.

Então o “milagre digital” entrou em ação e permitiu à tímida atriz fazer a cena nua sem tirar a roupa. De quebra, ela ainda teve a barriguinha mais alinhada.

A discussão está aberta. É esse o futuro da nudez? Para muitos atores, deve ser ótimo não precisar se despir. Por outro lado, até que ponto o cinema vai alterar a realidade e realizar truques diante dos nossos olhos?


quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Larissa Riquelme, sem Photoshop, mas com muita plástica

A paraguaia Larrisa Riquelme arrebatou corações e torcedores durante e depois da Copa do Mundo. Além de bonita, Larissa chamou a atenção de todas as lentes do mundo pela ousadia ao colocar seu celular em seus fartos seios, bem visíveis e ciliconados. Safadinha, ela! E a estratégia deu certo. Ficou famosa, super famosa! Neste mês, estrelou a capa da revista Playboy, em 3D – uma novidade no mercado editorial brasileiro. O que Larissa não esperava é que seu cirurgião plástico fosse revelar de onde vem sua beleza. E não tem nada de Photoshop. Tudo é fruto de diversas plásticas no queixo, pálpebras e nariz. O plástico Amin Mussi revelou tudo, em seu site, através de fotos antes e depois das cirurgias realizadas por ele. Observe as fotos abaixo.

Larissa Riquelme – Playboy / Setembro 2010

Larissa Riquelme - antes e depois


Fonte: Altair Hoppe-Blog

sábado, 25 de setembro de 2010

Hasselblad anuncia tecnologia para captura de imagens de 200 megapixels

Capturar imagens de 200 megapixels será possível em 2011 graças à tecnologia de empresa sueca.

Nesta semana, a empresa sueca Hasselblad, grande fabricante de câmeras fotográficas (inclusive espaciais), anunciou o desenvolvimento de uma nova tecnologia capaz de realizar capturas de 200 megapixels.

O novo sistema de captura é baseado em um sensor de 50 megapixels, capaz de conseguir precisões de submícrons com o uso de piezoeletricidade.

Para conseguir uma imagem de 200 megapixels, a empresa fez diversos testes de tolerância com o sensor comum. São necessárias seis capturas com o sensor posicionado em quadrantes de seis mícrons.

Um dos modelos da empresa.

Fonte: Divulgação / Hasselblad

Depois dos primeiros testes, a Hasselblad encontrou novos algorítmos de cores e técnicas de filtragens que resultam em imagens de maior resolução.

O novo modo de captura com ultrarresolução deve ser lançado para as câmeras H4D-50MS no próximo ano. Todos os clientes que tiverem esses modelos poderão atualizá-los, mediante uma taxa, para usufruir da nova tecnologia com as calibrações e atualizações de firmware.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Como abrir arquivos em RAW no Photoshop

O Photoshop não abre arquivos no formato RAW. Porém existe um plugin chamado Adobe Camera RAW que torna isso “possível”. Você abre um arquivo em RAW, faz as mudanças no arquivo e depois abre a foto no Photoshop.

Não é o Photoshop em si que abre o arquivo e sim o ACR (Adobe Camera RAW).

Então caso você não queira usar o Lightroom ainda dá para “viver” só com o Photoshop instalando esse plugin e editando seus arquivos em RAW com ele! :)

Como instalar o ACR

Na maioria das vezes o ACR é instalado ao mesmo tempo que você instala o Photoshop. Se você não consegue abrir um RAW no Photoshop é porque por algum motivo esse plugin não foi instalado. Nesse caso a solução é simples: instale manualmente.

O ACR tem exatamente as mesmas funções do módulo “Develop” do Lightroom, ou seja: você consegue fazer toda edição que conseguiria no Lightroom mas sem algumas facilidades como outros módulos de organização, impressão, presets, etc.

Fonte: dicasdefotografia.com.br