sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Time lapse impressionante!


Москва'2011(Moscow/Russia) from zweizwei |motion timelapse| on Vimeo.

   Feito pelo Russo Artem Sergeevich em Moscou, nos meses de Junho, Setembro e Outubro de 2011.
Cameras: Canon 5D Mark II e 60D.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Imagens em sépia com filtros do Photoshop


Uma conversão simples em três passos.



Publicado originalmente na edição número 34 da revista Photoshop Creative.

Sépias ricos
 

Esta conversão permite um controle máximo.

01 Nivele

Para começar, crie uma camada
de ajuste de Levels.

Na paleta de ajuste, puxe as alças
externas do deslizante para que
toquem as bordas do histograma.

O contraste da imagem será
aumentado. Pegue o deslizante
central e mova-o ligeiramente
para a esquerda para dar um pouco de brilho à imagem.


Assim, ela ficará mais bacana quando removermos a saturação.


02 Preto e branco

A seguir, inclua uma camada de
ajuste Black and White sobre o
ajuste de Levels.

Na paleta Adjustments, procure
pelo menu de cortina próximo ao
topo. Trata-se de predefinições
usadas para criar diferentes tipos
de efeito em preto e branco.

Usamos os ajustes Neutral Density
para nossa imagem dos cavalos.




03 Filtro fotográfico

Finalmente, adicione uma camada
de ajuste Photo Filter.

No menu de cortina Filter, selecio
ne a opção Sepia. 

Se a colorização não for forte o
bastante, aumente o deslizante
Density para enriquecer o efeito.

Tente marcar e desmarcar Preserve Luminosity para ver o que fica melhor em sua
imagem.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Nikon D4


Depois que a Canon chegou ao mercado com sua 1DX, todo mundo está esperando uma resposta da Nikon. O lançamento da D4 não é mais um rumor, é uma realidade concreta que vai se materializar nos próximos meses. Algumas características do equipamento já estão circulando em sites especializados como o Nikon Rumors e posso dizer que a câmera será um sonho para os profissionais e amadores avançados. Se você já achou que a resolução de 18 megapixels era muito pouca para a Canon 1Dx, então vai ficar horrorizado em saber que a D4vai estar equipada com um sensor CMOS full frame de 16 megapixels. Pausa para uma pequena reflexão. Embora a tecnologia das reflex profissionais possa ultrapassar tranquilamente a casa dos 20 megapixels as duas maiores fabricantes de câmeras fotográficas digitais decidiram não fazer isso. A briga aqui é por qualidade em ISO elevado, uma coisa que os profissionais de fotografia estão procurando cada vez mais. Que as médio formato se preocupem com as grandes ampliações. Será uma mudança de pensamento permanente no mercado?
A câmera poderá disparar até 11 fotos por segundo em resolução máxima e com o autofocus ativado. Agora a característica que mostra que aqui a brincadeira é de gente grande é que o ISO nativo da câmera vai de 100 até 102.400. Alguém ai fica impressionado? Eu fico. Fora isso é possível estender o ISO para baixo até 50 e para cima até 204.800. O sistema de autofocus é composto 51 pontos, sendo 9 em cruz até f/8, e a câmera vai fazer vídeos em full HD. Só não se sabe ainda a quantidade de fotogramas por segundo. Fechando as características interessantes, a nova Nikon D4 vai ser compatível com os cartões Compact Flash tradicionais e com a nova tecnologia XQD.
A expectativa é que a nova câmera seja anunciada em janeiro durante a PMA de Las Vegas e que sua primeira aparição oficial seja durante o CP+ no Japão em fevereiro de 2012. O precinho camarada ainda não foi anunciado.
FONTE: MEIO BIT

Estão disponíveis as versões finais do Camera RAW 6.6 e Lightroom 3.6



Notícia rápida para você que edita os seus arquivos RAW nos programas da Adobe. Já estão disponíveis para download as versões finais no Adobe Camera RAW 6.6 e do Adobe Lightroom 3.6.  Ao que parece, está nova atualização apenas adiciona compatibilidades com as novas câmeras lançadas nos últimos meses.
Agora é possível trabalhar com o RAW das câmeras Canon Powershot S100Fuji Finepix X10, Leica V-LUX 3,Nikon 1 J1Nikon 1 V1Panasonic DMC-GX1Ricoh GR Digital IVSamsung NX5Samsung NX200 e Sony NEX-7. Muito bom ver que as câmeras da Fuji finalmente estão se adaptando às tecnologias da Adobe. Até hoje estou esperando por um modo de converter o RAW da S200EXR. Junto com a atualização de câmeras também foi disponibilizado 30 novos perfis de correção de lente.
É possível baixar gratuitamente tanto o Ligthroom 3.6 (Mac e PC) quanto o Adobe Camera RAW 6.6  (Mac ePC) direto da página da Adobe.
FONTE: MEIO BIT

Cartões XQD – novo formato de Compact Flash



Quando as primeiras câmeras digitais realmente viáveis começaram a aparecer no mercado todo mundo conhecia o Compact Flash. Fora o Memory Stick da Sony, este era o cartão de memória que todo mundo conhecia. Grande e caro o formato reinou absoluto até a entrada no mercado dos cartões SD (nem vamos comentar nada sobre os cartões XD da Fuji e Olympus). Hoje, apenas as câmeras de grande porte ainda utilizam o formato, mas até isto está para mudar.
Compact Flash Association acaba de apresentar ao mundo as novas características do seu novo formato de cartão. O XQD vai ser baseado em tecnologia PCI Express, o que deve gerar uma velocidade de gravação de dados de 125MB/s. O XQD também será menor do que os atuais Compact Flash ficando com dimensões de 38.5 x 29.8 x 3.8mm. Infelizmente as informações oficiais acabam por ai.
Não sabemos quais serão as capacidades de armazenamento e nem as empresas que já vão lançar câmeras compatíveis com o formato (embora os rumores indiquem que a nova Nikon D4 já estará preparada para isso). Conforme indicado por Shigeto Kanda da Canon, presidente do conselho da Compact Flash Association, o formato XQD permitirá ainda a evolução de aplicações de hardware e de imagem, e vai ampliar as opções de cartão de memória Compact Flash disponíveis para os usuários, tais como fotógrafos profissionais”.
O mais importante, que é o preço, também não foi anunciado, mas sabemos que os primeiros modelos de cartõesXQD serão apresentados em fevereiro de 2012 durante a CP+ no Japão
FONTE: MEIO bit

sábado, 1 de outubro de 2011

Perfis de cor, o que são e para que servem?

Toda imagem RGB pode ser codificada em 256 ou 32.769 níveis por canal.O que um espaço de cor faz é organizar esses níveis dentro de um espectro visível, ou da quantidade de cor que podemos enxergar. Ou seja, o espaço de cor determina a quantidade de cor que podemos abranger com a informação disponível. Existem milhares de espaços de cor, mas atualmente nós fotógrafos trabalhamos a maior parte do tempo apenas com dois:

Adobe RGB (1998)

Um dos mais utilizados pelos fotógrafos, principalmente em imagens que serão impressas em gráficas ou inkjets como a HP Z3100. Com uma gama de cores relativamente grande, engloba as cores da impressão offset e grande parte das cores possíveis com inkjet. Este perfil foi desenvolvido pela Adobe exatamente com o propósito de ser um espaço de cor compatível com a impressão baseada em tintas.

sRGB

É o segundo espaço de cor mais utilizado. Desenvolvido pela Microsoft e HP para representar a capacidade de reprodução de cores de um monitor CRT (tubo), acabou se mostrando também o mais adequado para impressões em minilabs (que usam emulsões químicas gravadas por laser no lugar de tinta). Menor que o Adobe RGB, tem como característica ser bastante adequado para a visualização em websites, apresentações multimídia, impressões em minilabs e uso em aplicativos que não possuem gerenciamento de cores, mas exibem arquivos em RGB. Você já deve ter percebido pelas imagens acima que o sRGB guarda pouca informação sobre verde e azul, enquanto o Adobe RGB já consegue gerenciar melhor as informações nesses tons. Se você já fotografou algum show ou apresentação com iluminação colorida deve ter percebido que ao fotografar em sRGB o canal vermelho ‘estoura’ com grande facilidade, e mesmo em RAW você nem sempre consegue recuperar o tom original da foto.

Por esse motivo algumas pessoas dizem que o perfil sRGB teria dois canais de vermelho, o que já vimos não é verdade, o perfil apenas não guarda informações das cores opostas ao vermelho, que são o azul e o verde, necessárias para contra-balancear as informações.

Configure em sua Nikon

Agora que já entendemos o funcionamento básico de um perfil de cor, podemos esclarecer outras formas de utilizá-los, como por exemplo na calibração do monitor. Afinal, nada mais frustante do que trabalhar horas a fio para deixar suas fotos lindas, e quando imprimir ou passar por email ela estar completamente destruída.

Quem já visitou qualquer loja que venda eletrônicos provavelmente parou para ver a parede de televisores. Gigantes de plasma, projetores e simpáticas tvs de 14 polegadas, todas sintonizadas na mesma novela, ou no mesmo dvd. Você já parou para pensar no porquê disso? Como a mesma imagem pode ser interpretada de maneiras diferentes por aparelhos diferentes? Os monitores emitem luz em porcentagens contraladas de vermelho, azul e verde para reproduzir as cores das imagens em pequenos pontinhos, os nossos amigos pixels. Mas como temos essas variações de cores se todas as tvs estão recebendo o mesmo sinal vindo da mesma emissora ou do mesmo aparelho de dvd?

Simples, porque assim como as pessoas, nenhum dispositivo é igual a outro. Até dois monitores de uma mesma marca e modelo podem apresentar um azul ligeiramente diferente, simplesmente por serem dois exemplares fisicamente distintos. Os colorantes usados para determinar o vermelho, o azul e o verde podem ser ligeiramente diferentes, o que já é suficiente para que as cores não casem.

Configure em sua Canon

Uma das grandes limitações dos sistemas de cores é que eles apenas descrevem um ‘receita’ de cor, mas não a aparência exata. Que cor é R0 / G218 / B0 ? Verde, mas o tom exato de verde vai depender do monitor. O que nos deixa sem referência, em frente a uma parede de televisores. Mas então ser cada monitor tem um RGB levemente diferente, como fazer para as imagens terem as mesmas cores em vários monitores diferentes? Aí entra em cena a calibração através de um colorímetro. Basicamente o colorímetro mede a intensidade dos padrões RGB de um monitor e cria um perfil específico para monitor. Esse colorímetro percebe que o verde do meu monitor é R0 /G218 / B0 (comparando com um banco de dados interno, esses valores são os que fazem o verde do meu monitor ficar igual ao verde padrão do colorímetro) e que no monitor do lab que imprimo o verde é R0 / G223 / B3.

Assim o colorímetro gera um perfil que o computador salva como um arquivo .ICC (o mesmo que algumas placas de vídeo trazem nos dvds de instalação) com as informações para quando você levar suas imagens para outro computador, basta levar junto seu perfil ICC que você terá os mesmos resultados.

Então ser você quer que as fotos que você trabalhou por tanto tempo para ficarem com as cores perfeitas sejam impressas exatamente iguais, o melhor que você pode fazer é ir no lab que você faz suas impressões e pedir o perfil de cores da impressora que eles usam.

Configure no Lightroom 3

Se você já instalou uma impressora na sua casa deve saber que nas opções de impressão você pode escolher o tipo de papel, gramatura e outras firulas. Para cada uma dessas diferentes opções a impressora tem um perfil de cor diferente, porque em cada situação a tinta é absorvida pelo tipo de papel de forma diferente, e quando uma tinta seca a cor fica levemente diferente. Sabendo a marca e modelo da impressora do seu lab, você pode procurar os perfis de cores na internet, ou até mesmo no próprio site do fabricante. Então quando você já sabe qual impressora e qual tipo de papel vai usar para o trabalho final, você vai nas opções de visualização do seu monitor e usa o perfil adequado, e quando você imprimir as fotos terão as cores exatas que você tanto trabalhou para alcançar.

Bom pessoal, por enquanto é só. Este artigo é uma breve explicação sobre as diferenças entre os perfis de cores, e como eles influenciam na imagem final. Claro que o tema é muito mais complexo, temos outras várias considerações, mas basicamente já conseguimos entender a importância de escolher o perfil certo já no momento da captação para evitar imprevistos na hora da pós, e como um monitor calibrado de acordo com o modo de impressão vai fazer com que tanto trabalho em busca das cores perfeitas não vá por água abaixo na hora da impressão e você tenha que refazer tudo.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Alpha 77 – estará na hora de investir em uma Sony?

Boatos estavam correndo na internet já há algum tempo, mas agora se torna realidade. A nova Sony Alpha 77 está chegando ao mercado e parece ser uma ótima câmera. Porém, sempre fica aquela pulga atrás da orelha. A primeira coisa que sempre me deixa triste é a utilização da tecnologia do espelho translúcido. Tudo bem que melhora a velocidade do sistema de autofocus no modo Live View, mas obriga a câmera a utilizar o view finder eletrônico. A Sony já anunciou que não vai mais trabalhar com visor ótico, mesmo em suas câmeras profissionais, então é melhor ir se acostumando. A segunda coisa é que todas as câmeras reflex da Sony que já peguei na mão (estou falando dos modelos de entrada) pareciam ser câmeras de brinquedo. Muito frágeis e com acabamento bem pobre. E por último temos a qualidade de imagem. As Sony Alpha sempre tiveram um probleminha com ruído.

Mas, talvez isso esteja melhorando. Olhando para a Alpha 77 eu vejo uma câmera que pode mudar um pouco essa história. O corpo do equipamento é feito de plástico industrial e metal, mostrando a durabilidade da câmera. O design não é dos melhores, mas talvez seja apenas minha mente apegada aos desenhos mais tradicionais. Outra coisa que faz diferença, pelo menos para mim, é a durabilidade do obturador prometida para 150 mil disparos. Características que já podem candidatar a câmera para alguns trabalhos profissionais. Outro conforto muito bem vindo são os dois visores LCD. Um na parte de trás da câmera (articulado) e outro superior, perto do botão disparador. Pode parecer bobeira, mas ajuda muito ter algumas informações disponíveis na parte de cima da câmera. Fechando a parte do design, temos uma empunhadura suave e ao mesmo tempo bem cavada, propiciando uma boa pegada, mesmo para quem tem mãos grandes.

A câmera chega ao mercado com um sensor CMOS APS-C de 24 megapixels. Aqui vamos a outra observação. Será que precisamos de tudo isso? Tudo bem que as possibilidades de corte na imagem se multiplicam e as impressões em grandes formatos ficam mais folgadas, mas penso que 18 megapixels seriam mais do que suficientes. Imaginem o tamanho do arquivo RAW gerado. Porém, outras características técnicas são muito interessantes. Por exemplo, a câmera pode fazer 12 fotos por segundo no modo contínuo. Essa é uma quantidade de fotos de respeito para um equipamento intermediário. Outra coisa que coloca a câmera um patamar acima da concorrência é a existência de contato PC para cabo de sincronismo. Tudo bem que atualmente tem muito radio flash no mercado com preço acessível, mas o cabo de sincronismo já me salvou em algumas situações. Por fim, a câmera possui um view finder eletrônico OLED com a resolução de 2,4 megapixels. Eu gostaria muito de ver a capacidade de representação da imagem desse novo visor. No mais, a câmera pode produzir vídeos em alta definição Full HD, velocidade ISO entre 100 e 16.000, velocidade do obturador chegando a 1/8000, microfone estéreo e possibilidade de micro ajuste do foco.

O Dpreview (sempre eles) já conseguiram colocar a mão em uma unidade da câmera e fizeram um pequeno teste e já colocaram no ar uma galeria com amostras de imagens. Olhando para o geral a câmera mostra uma boa representação de cores e detalhes. A maioria das fotos foram feiras de dia, mas algumas mostram a utilização do ISO 1250. Infelizmente, nessas condições o ruído já se torna evidente nas imagens. Pensando que a D7000 da Nikon, uma câmera que estaria um pouco abaixo da categoria da Alpha 77, pode chegar ao ISO 2000 de maneira tranqüila, então a Sony teria que correr um pouco mais no caminho da qualidade de imagem. Estranho, pois a câmera tem tudo para ser um produto de grande sucesso, mas esse pequeno detalhe do ruído sempre estraga um pouquinho a festa.

A nova Sony Alpha 77 vai estar a venda por US$ 1.400,00 (somente o corpo) ou por US$ 2000,00 com a nova lente SAL 16-50mm f2.8.

FONTE: Meio Bit

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Balanço de branco (além do Lightroom)



Existem diversos espaços de cores utilizados por câmeras, monitores, softwares, impressoras etc. Cada espaço de cores tem por objetivo óbvio reproduzir cores. Não entrarei nos pormenores por não querer tirar a “diversão” deste aprendizado.

Cada espaço de cor possui um pequeno número de canais, que quando concatenados formam uma determinada cor. Vejamos dois espaços de cores bem comuns e os canais inerentes a estes.

1. Espaços de cores

1.1. RGB - A grande maioria das câmeras fotográficas utiliza espaços de cores RGB (RGB, sRGB, ADOBE RGB) quando fotografamos em JPEG, sendo formado por três canais:

R = RED (Vermelho)
G = GREEN (Verde)
B = BLUE (Azul)

1.2. CMYK – Espaço muito utilizado para saídas de impressão. Este é formado por quatro canais, mas nem vou citar o preto (K) na grade:

C = CYAN (Ciano)
M = MAGENTA (Magenta)
Y = YELLOW (Amarelo)
K = BLACK (Preto)

2. Tipos de correlações entre os espaços de cores

2.1. Correlação Complementar (ou Oposta) – Se dá quando uma cor é cancelada pela sua cor oposta.

Exemplo: Se uma fotografia possuir muito vermelho (RED) ela pode ser corrigida com a adição da sua cor complementar (ou oposta), o ciano (CYAN)… Opa, taí uma maneira de tratar o vermelho sem ter de alterar a saturação ou luminosidade, por exemplo! Continue comigo que isto logo fará sentido!

2.2. Correlação Harmônica (esta não será alvo deste artigo) – Se dá quando as cores “viajam” de forma suave, transitando de uma para a outra segundo uma ordem semelhante, tal como uma canção. As luzes do céu durante o por do Sol são um ótimo exemplo (vão do vermelho ao amarelo, passando pelo laranja.

3. Correlacionando cores complementares entre os canais RGB e CMYK

Toda cor possui outra cor complementar ou oposta. A cor oposta cancela a cor existente – uma técnica de correção de cores é adicionar a cor oposta àquela existente numa fotografia. O interessante é que os espaços RGB e CMYK são opostos um ao outro, então:

  • RED é oposto ao CYAN e vice-versa – Adicionar RED inibe o CYAN e adicionar CYAN inibe o RED.
  • GREEN é oposto ao MAGENTA e vice-versa – Adicionar GREEN inibe o MAGENTA e vice-versa.
  • BLUE é oposto ao YELLOW e vice-versa – Adicionar BLUE inibe o YELLOW e vice-versa.

Abaixo isto fica mais claro.

Um ótimo exemplo é a ferramenta Color Balance no Photoshop CS4 ou CS5. Mais para frente falaremos do Lightroom, pois o exemplo abaixo é para facilitar o entendimento.

  • Abra o Photoshop e uma imagem.
  • Entre em IMAGE > ADJUSTMENTS > COLOR BALANCE.
  • Mova as barras deslizantes e verifique o que estou falando. Se for o caso abra uma imagem com desvio de cor, tipo alguma com alguma cor que esteja em desegrado com o seu gosto e faça o teste.

Uma fotografia com tons predominantes de amarelo (YELLOW) pode ser “ajustada” com que cor???
Resposta: Com sua cor complementar BLUE (azul). Mas este ajuste é gradativo, ou seja, a medida que adicionamos azul o amarelo vai ficando menos evidente, até que o azul se torne predominante se exagerarmos na dose!

4. Formação de cores a partir das cores complementares

A “mistura” de duas cores de um mesmo espaço de cores forma uma das cores do outro espaço, ou seja, se misturarmos duas cores do espaço RGB obteremos uma do espaço CMYK e vice-versa.

Observemos a grade abaixo:

4.1. Cores RGB formando cores CMYK

R (RED ou Vermelho) + G (GREEN ou Verde) = Y (YELLOW ou Amarelo)

R (RED ou Vermelho) + B (BLUE ou Azul) = M (MAGENTA ou Magenta)

G (GREEN ou Verde) + B (BLUE ou Azul) = C (CYAN ou Ciano)

4.2. Cores CMYK formando cores RGB

C (CYAN ou Ciano) + M (MAGENTA ou Magenta) = B (BLUE ou Azul)

C (CYAN ou Ciano) + Y (YELLOW ou Amarelo) = G (GREEN ou Verde)

M (MAGENTA ou Magenta) + Y (YELLOW ou Amarelo) = R (RED ou Vermelho)

Toda edição de imagens, com intuito de correção de cores e ajustes de balanço de branco, aplicação de efeitos e outros passa por esse entendimento!

5. Balanço de branco e o Lightroom

Muito se fala sobre WB (White Balance ou Balanço de Branco) no Lightroom. A ferramenta e suas funcionalidades são amplamente divulgadas em diversos meios de comunicação (blogs, sites, youtube…). Prefiro mostar alguns fundamentos, sendo:

A imagem acima mostra a opção de ajuste customizado e Balanço de Branco (WB) no Lightroom, onde, através de barras deslizantes o usuário pode corrigir o Balanço de Branco ou mesmo impor aparência artística ao trabalho. Não será o objetivo deste artigo demonstrar as formas de correção, mas sim esclarecer o que está por trás ou, ao menos, uma das abordagens possíveis – que nunca será a última ou qualquer realidade intrasponível.

Observando o painel temos o slider Temp (Temperatura) e Tint (Tinta):

5.1. Temperatura – Tonalidade global de um ambiente pode ser estimada (com erros) pelas nossas câmeras. Estas usam a mesma analogia que o nosso sistema visual.

Olhe para um prédio a noite. Você verá várias janelas, busque os apartamentos que tem alguma luz acesa e compare a tonalidade de uma dessas janelas com outra. Rapidamente perceberá que um ambiente tende a ter tonalidade laranja, outro azul, um terceiro verde.
O ambiente em que você se encontra tem alguma tonalidade global, que talvez você não perceba, pois seu sistema visual pode ter se adaptado ao ambiente. Que correções são essas?

Para simplificar… A natureza nos deu um mecanismo que compensa a luz ambiente de forma que qualquer elemento branco nos pareça branco, bem como todas as outras cores.

Imagine uma noiva, que pela tradição comum, usa um vestido branco. Se ela estiver numa sala, sobre uma lâmpada incandescente, você saberá que o vestido dela é branco. Se ela estiver na cozinha, sobre luz fluorescente você continuará sabendo que o vestido dela é branco, assim como todas as outras cores poderão ser identificadas.

Imagine a noiva lá naquele prédio cheio de janelas… Se fosse possível ver uma noiva com o mesmo vestido em cada apartamento logo você notaria que o tecido teria uma tonalidade diferente em cada janela.
Numa janela tenderia ao azul, noutra ao verde, ao laranja… Mas se você estivesse dentro do mesmo ambiente que a dama, após alguns minutos, logo não notaria diferenças tão marcantes do branco do vestido. É claro que o desvio de tonalidade pode ser suficiente para que você ainda perceba a “tonalização” ou tendência dos objetos no ambiente a cor da fonte emissora de luz.

Nossas câmeras, dependendo da escolha de balanço de branco, tenta ou aplica fatores de correção de cores para neutralizar a luz refletida por objetos fotografados. Em teoria a função básica do ajuste de balanço de branco na câmera é designado para que o branco seja interpretado como branco, mas essa correção não é exclusiva ao branco, acertar o branco permite que a câmera calcule os desvios e ajuste todo o quadro.
A idéia é a mesma do vestido… Se a câmera “souber” (for informada) que o vestido da noiva é branco, então um fator de correção adicionará cores complementares (ou opostas) para cancelar os desvios de cor do ambiente. Fotógrafos(as) mais experientes usam a correção de branco como elementos artísticos de composição.

Câmeras permitem três tipos de ajuste:

  • Correção automática – Onde a câmera tenta identificar automaticamente a luz ambiente e, então, aplica a correção estimada. Este processo funciona, mas, em situações diversas, a câmera erra e a foto sai azulada, amarelada… Uma cor predominante num enquadramento é suficiente para a câmera “julgar” erroneamente. Fotografar uma piscina é um bom exemplo.
  • Correção predefinida – Quando usamos um dos modos Nublado, Luz do dia, Sombra… Nesse caso restringimos o fator de correção, mas é importante que a pessoa por trás da câmera saiba estimar o tipo de fonte de luz ambiente (Sol, fluorescente, tungstênio…) para usar a definição que mais se aproxime. Mesmo assim existem chances de erro, pois a predefinição é uma média baseada em experiências que a engenharia do fabricante aplicou ao produto.
  • Correção manual – Minha favorita, mas a mais técnica. Vale muito a pena ter um cartão 18% cinza, pois com ele podemos “medir” a tonalidade da luz ambiente sobre o assunto e então aplicar o fator de correção que neutralize com sucesso o ambiente e permita que as cores sejam reproduzidas de forma mais próxima o possível da realidade. Câmeras mais porte permitem ajustar o valor de temperatura “na mão” e ainda permitem refinar a correção com desvios semelhantes a Tint.

5.1. Tint – Funciona como um refino casado com temperatura. Agora é que vem o pulo do gato.

Observe as cores das barras deslizantes da correção de balanço de branco no Lightroom…

A barra Temp vai do azul ao amarelo, ou dos tons “frios” (azuis) aos tons quentes (amarelos). A barra Tint vai do verde aos magenta.

Se você recapitular o que vimos lá em cima (capítulo 4)… hummmm… verá que temos cores (tons) implícitos quando combinamos o uso das barras.

Se movermos Temp até o extremo direito teremos amarelos adicionados na fotografia e, se movermos o marcador do slider Tint na mesma direção teremos magenta cada vez mais evidente, então essa mistura forma o vermelho.

Se movermos o marcador do slider Temp para o canto esquerdo teremos o azul adicionado e, se movermos o marcador do slider Tint indo para a mesma direção teremos o verde adicionado. Adicionar verde e azul forma o Ciano.

Em resumo a correção de balanço de branco do Lightroom funciona (também) no esquema de cores complementares. Brincar com elas cria cores e tons implícitos e/ou cria evidencia outros. Acho fascinante!

Outra grande dica é usar o painel Camera Calibration, também no módulo Develop (Revelação) e se surpreenderá com o quanto poderá refinar seus ajustes de balanço de branco ou seus tratamentos artísticos.

Uma bela dica é usar o ajuste Tint para as sombras (Shadows) presente nesse painel!!! Não pense que isto é novo… Pesquise e achará um mar de informação, pois apenas arranhei a superfície!

FONTE: Lightroom Brasil

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Fotógrafo: Profissão Perigo

Está ficando perigoso ser fotógrafo, principalmente nas grandes cidades. Notícias de assaltos são o que não falta no meio fotográfico. Se você acompanha as listas de discussão e fóruns de fotografia, toda semana temos histórias de profissionais que perderam tudo durante uma sessão de fotos externa. São perigos de se fotografar em locais com pouco movimento ou então perto da zona rural ou parques afastados, principais locações para ensaios com noivos (pré-wedding ou trash the dress) ou books fotográficos. Mas, nessa semana tivemos duas notícias que mostram que o perigo pode estar mais perto do que pensamos.

A primeira correu o Youtube e todo mundo ficou sabendo. Caso clássico, você faz um casamento, recebe uma parte antes da cerimônia e o resto você deixa para depois. Só que esse depois pode levar muito tempo dependendo da situação financeira do novo casal. No vídeo abaixo, o noivo tenta levar o material produzido sem pagar a segunda parcela da dívida. Poderíamos apontar tanto erros do fotógrafo quanto do cliente nesse momento, mas tudo fica muito mais tenso quando uma arma está envolvida na discussão.

O segundo caso seria hilário se não fosse traumático e preocupante. Um casal no Rio de Janeiro é acusado de tramar um assalto para não ter que pagar por um álbum de formatura. A história é a seguinte. Fotógrafa é contratada para registrar uma formatura. O trabalho fica em R$ 1600,00 e o produto a ser entregue à mãe da formanda é um álbum impresso. A mãe não tem a grana para pagar pelo serviço, mas quer muito ter o registro da formatura da filha. Qual a idéia brilhante? Vamos assaltar a fotógrafa. Um encontro é marcado para que seja feita a compra do álbum. No momento em que estão as duas juntas aparece um ladrão encapuzado e rouba o álbum de formatura. Eu já ficaria extremamente desconfiado pelo fato do meliante levar o álbum.

As duas vão até a delegacia prestar queixa e através da descrição do elemento ele logo é encontrado e preso (que cara de azar). Ao ser reconhecido pela vítima a mentira vem à tona. A cliente e o ladrão eram namorados e armaram tudo para não ter que pagar pelo álbum. Em todo esse rolo, só fico pensando que o namorado que se fingiu de ladrão não deve ser um indivíduo muito correto em sua vida para que a polícia o encontrasse tão rápido assim. Vejam a história com nomes e locais clicando aqui.

Ser prestador de serviços pode ser uma vida cheia de incertezas. Você não sabe se o mês vai render o suficiente para fechar as contas e também não sabe o que o futuro lhe aguarda. Mas, duas coisas são certas, atender cliente em sua própria casa pode ser uma coisa complicada por vários fatores e marcar encontros em locais com grande movimento (abertos) pode também lhe render uma dor de cabeça. Antes de prestar um serviço sempre firme um contrato. Não demora nada e não vai te machucar. Se der problema deixe a justiça resolver. Não vale a pena passar por sufoco ou perder a vida tentando resolver essas pendengas.

FONTE: Meio Bit