quarta-feira, 18 de maio de 2011

Panasonic Lumix G3

Por Gilson Lorenti

Fonte: Meio Bit

Se alguém me falasse alguns anos atrás que a Panasonic seria uma das gigantes da fotografia digital eu ficaria extremamente desconfiado. Mas, é o que aconteceu. A empresa entrou no mercado em uma rentável parceria cm a Leica e introduziu câmeras com qualidade e recursos tecnológicos inovadores. Quem já teve uma das câmeras Lumix na mão sabe do que estou falando. E toda essa tecnologia inovadora encontrou na parceria com a Olympus (outra empresa que foi pioneira em inovações) um solo fértil para a criação do sistema micro-quatro-terços.

Depois de lançar alguns modelos bem interessantes, a Panasonic chega agora com a Lumix G3 que foi anunciada oficialmente na semana passada. Em comparação com os modelos anteriores podemos citar que a câmera está ainda menor. A empunhadura também foi toda redesenhada e se tornou menos cavada, o que pode ser desconfortável para pessoas com mãos grandes. Fora isso o sensor que está no equipamento agora tem a incrível resolução de 16 megapixels. Um pouco alto para um sensor com fator de corte de 2x. A outra novidade é que agora o visor LCD de 3 polegadas possui várias funções sensíveis ao toque. Fechando o pacote temos a capacidade de produzir vídeos em Full HD e a compatibilidade com cartões SDXC.

As análises são unânimes em afirmar que essas inovações touchscreen vieram para tornar a câmera ainda mais amigável ao fotógrafo iniciante. A linha micro-quatro-terços veio para dar inicio a uma nova categoria dentro das câmeras digitais. As mirrorless se destacam por possuírem um sistema de lentes intercambiáveis, mas sem a necessidade de um espelho como no sistema reflex. Em vez disso o próprio sensor capta a imagem e transmite para um visor eletrônico. O que se torna uma vantagem do ponto de vista do tamanho do equipamento também é uma desvantagem do ponto de vista do visor eletrônico que não possui nem a metade da qualidade de um visor ótico (pelo menos até agora a tecnologia não se mostrou apta a resolver esse problema).

A nova Panasonic Lumix G3 vai estar disponível em junho de 2011 nas cores preto, vermelho, branco e marrom. Você pode adquirir apenas o corpo do equipamento (US$ 599,00) ou optar pelo kit com a lente 14-42mm (US$ 699,99).

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Filmadora mais rápida do mundo captura 1 milhão de quadros por segundo

Redação do Site Inovação Tecnológica - 14/04/2011

Câmera mais rápida do mundo captura 1 milhão de frames por segundo
O segredo do desenvolvimento do CCD ultra-rápido está no uso de um novo tipo de pixel extremamente sensível, chamado diodo avalanche de fóton individual.[Imagem: NPL]

Um consórcio de pesquisadores europeus finalizou seus trabalhos para a criação de uma câmera filmadora ultra-rápida.

O resultado do Projeto Megaframe é nada menos do que a câmera mais rápida do mundo até hoje.

A câmera Megaframe é capaz de gravar imagens à incrível taxa de um milhão de frames por segundo.

CCD de alta velocidade

Desde a criação dos CCDs - os sensores ópticos que equipam as câmeras digitais - seu desenvolvimento tem apresentado duas tendências básicas: a miniaturização do próprio sensor e o aumento da resolução, ou seja, do número de pixels que ele consegue captar simultaneamente.

Mas há um outro fator envolvido no funcionamento do CCD: a quantidade de quadros que o chip é capaz de captar em um determinado período de tempo.

Por exemplo, uma câmera digital comum é capaz de capturar 24 ou, no máximo, 30 quadros por segundo.

As câmeras de alta velocidade, capazes de captar por volta de 1.000 quadros por segundo, são caras, o que as tem restringido a nichos de mercado, como nas pesquisas científicas ou em entretenimento.

Ao construir um chip capaz de alcançar 1 milhão de quadros por segundo, nas mesmas condições de funcionamento de um CCD normal, incluindo o campo de visão, os cientistas abrem um campo totalmente novo de aplicações.

Filmagens de alta velocidade

A Megaframe será útil, por exemplo, na geração de imagens em escala celular e sub-celular, na captura de imagens neurais, no rastreamento de reações DNA/proteína no interior de biochips, além de estudos na área de resistência de materiais e de observações astronômicas de alta sensibilidade.

Já existem técnicas de captura de imagens individuais muito mais velozes, mas elas se aproximam mais da captura de imagens estáticas em ambientes de microscopia.

Na verdade, a Megaframe agora aproxima as câmeras digitais tradicionais da área de microscopia, com potencial para facilitar enormemente o processo de captura de processos muito rápidos, até hoje estudados apenas de forma discreta, em quadros capturados em sequência mas a intervalos maiores.

Diodo avalanche

O segredo do desenvolvimento do CCD ultra-rápido está no uso de um novo tipo de pixel extremamente sensível, chamado diodo avalanche de fóton individual - SPAD:single photon avalanche diode.

Também foi necessário levar a "inteligência" da câmera para dentro do próprio chip CCD.