quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Animação em AFTER EFFECTS

Animação bacaninha ambientada em Paris, feita em after effcts.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Lightroom3 Beta

A Adobe System disponibilisou no final do ano passado, a versão beta do LIGHTROOM 3. O que tem de novo? A principal melhoria é no método de remoção de ruído de imagens RAW, que promete extrair mais qualidade das fotos de ISO alto. Também foi inserida uma função para simular grão de filme e vinhetamento de lente. Tudo acompanhado com o sonhado suporte em CMYK. O lightroom também se comunicará diretamente com o FLICKR, bom pra quem tem conta pro. Se voce quiser testar este ótimo aplicativo para edição de fotos é só acessar o site da ADOBE neste link à baixo e se cadastrar.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Recorte de cabelo com a borracha plano de fundo

Um dos maiores desafios de recortes em fotos, sem dúvida, é o de cabelos. Para alguns usuários chega a ser um pesadelo horripilante e sem fim. Você tenta a ferramenta Laço Poligonal e nada. Tenta a Caneta e nada. Tudo fica duro e sem os fios mais finos. Isso sempre acontece com seus recortes? Se sim, não se preocupe, você pode passar menos trabalho e ter um resultado muito melhor. Para imagens fáceis, com fundos sólidos ou lisos, em cor única, basta usar o comando Extrair / Extract, que está no menu Filtro / Filter (no Photoshop CS4 ele foi removido, mas podemos instala-lo novamente baixando os arquivos do site da Adobe (www.adobe.com). A forma de configurar é bem simples e intuitiva e, na maioria das vezes, você terá um recorte bom, preservando os menores fios. Contudo, há casos mais dramáticos – digo, complicados – em que os cabelos se confundem com as cores e tons de fundo / background. Nesses casos, temos dois caminhos: ou criamos uma máscara, através de um canal de cor, ou usamos a ferramenta Borracha Plano de Fundo / Background Eraser Tool. O caminho da máscara pelo canal é mais demorado e trabalhoso, por isso prefiro a velha e boa borrachinha. Ela dá um resultado igual ou superior ao canal Alfa, mas o seu controle durante o recorte é maior, com a vantagem de você analisar o efeito final durante o processo.

Talvez você esteja se perguntando se essa maravilha para recortes de cabelos está presente apenas no Photoshop CS3. A resposta é não. Esse recurso não é uma novidade do CS3. A Borracha Plano de Fundo existe há muitas versões do Photoshop. Se você tiver, só para citar os mais recentes, Photoshop 7, CS, CS2, também poderá aproveitar o potencial dessa ferramenta. Bem, vamos pôr em prática essa ferramenta! Veja a figura 1.

Nosso objetivo é apagar o fundo, deixando apenas a mulher e seus fios de cabelos mais finos. Vamos lá: duplique a camada (Ctrl J) e desligue a original. A seguir, selecione a ferramenta Borracha Plano de Fundo / Background Eraser. Antes de pensar em apagar qualquer coisa, vá na barra de opções no topo da tela e faça a seguinte configuração: no item Limites / Limits coloque Não-adjacente / Discontiguous e, em Tolerância / Tolerance, defina 100%. Veja ainda que temos três Conta-gotas / Eyerdroppers. Selecione o eyedropper do meio, chamado Amostra Uma Vez / Sampling: Once (fig. 2).

Finalmente, temos o item Proteger Primeiro Plano / Protect Foreground Color. Como o nome sugere, ele protege a cor de primeiro plano. Ligue essa opção. Atenção, isso é muito importante! Agora, selecione a ferramenta Conta-gotas / Eyedropper, mova sobre o tom de cabelo predominante da imagem e clique. Observe que essa amostra vira a cor de Primeiro Plano / Foreground (fig. 3).

Assim, estamos prontos para o recorte de cabelos.
Selecione a Borracha Plano de Fundo e passe sobre os tons do fundo. Mas aqui vale uma ressalva: quando clicar, mantenha o botão do mouse pressionado e apague todos os tons daquela cor (fig. 4).

Às vezes, ficam algumas áreas semi transparentes. Depois, também apague-as. Se você sentir que a Borracha está apagando a pele da modelo, por exemplo, reduza um pouco mais o valor da Tolerância. Mas, se as bordas ou os fios dos cabelos estão ficando muito duros, aumente a tolerância. Em alguns minutos temos a imagem recortada (fig. 5).

Para facilitar a visualização durante o recorte com a Borracha, você pode criar uma nova camada e preencher, por exemplo, com um fundo verde (fig. 6), ou inserir uma outra imagem como plano de fundo. A figura 7 mostra o resultado final com a imagem aplicada num fundo com textura . Observe que o efeito mostra bem os fios de cabelos.

Muito bem. Parece simples. De fato, o processo é bem fácil, o que varia e dificulta são as imagens. Nem sempre temos uma imagem com um fundo contrastando com a imagem, como no do exemplo acima. Muitas vezes, os tons do fundo se misturam com as cores do cabelo. Será que a Borracha Plano de Fundo também funciona neste caso? Sim. Mas teremos que ter muito mais cuidado e gastaremos mais tempo para finalizar a imagem. Se o tipo de imagem que você faz recorte é desse tipo, primeiro apague a cor do fundo mais predominante e depois selecione, uma após outra, as cores restantes. Sem dúvida, no Photoshop, a Borracha Plano de Fundo é um dos recursos mais sofisticados para o recorte de cabelos. Com um pouco de prática você fará verdadeiros milagres.

FONTE: Altair Hoppe

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Trabalhar com fotografia não envolve somente fotografar


Retirado do blog Dicasdefotografia.com.br


Para os que querem se aventurar na fotografia como Profissão é importante deixar claro: ser um fotógrafo profissional não envolve só saber as técnicas fotográficas e como fazer imagens fantásticas. Na realidade, essa é a menor parte!

Fotógrafos autônomos

Quando digo “trabalhar com fotografia” não quero dizer trabalhar em um estúdio de linha de produção de books ou still ganhando um salário mínimo para enriquecer seu chefe. Sinceramente eu não desejo essa vida para ninguém! Nesse caso sim, você só vai fotografar o dia inteiro. Mas de uma forma enlatada e sem nem conhecer seus clientes.

Quando digo “trabalhar com fotografia” quero dizer fazer da sua fotografia (seja retratos, still, viagem…) umnegócio. Vender, como fotógrafo, os seus serviços. Ter sua própria marca. Afinal esse tipo de negócio fotográfico é que traz bons frutos tanto para o profissional quanto para o cliente. Essa é a opção para quem ama fotografar.

O que um fotógrafo faz?

Uns decidem trabalhar com Fotografia porque não aguentam mais ter que trabalhar das 8 às 18h na frente de um computador todo santo dia. O decepcionante é que é basicamente isso que um fotógrafo faz!

O gráfico abaixo é da Internacional Society of Professional Wedding Photographers. O gráfico cobre especificamente a atuação dos fotógrafos de casamento, mas se encaixa quase sem alterações em outras áreas da profissão:

Ou seja, alterando uma coisinha aqui e outra ali caso seu estilo de foto seja fotojornalismo ou still, você ainda só vai fotografar mesmo durante 12.2% do seu tempo! O restante é, basicamente, ficar na frente do computador de segunda a sexta das 8 às 18h.

Ser um fotógrafo profissional não é tirar boas fotos

Por isso que eu digo que ser profissional (ou seja: ter a fotografia como profissão) nada tem a ver com tirar boas fotos! Existem fotógrafos profissionais que nem tiram fotos tão boas assim, mas essa é a profissão deles.

É claro que para mim e para você, pessoas que amam fotografar, tirar boas fotos é importante. Mas mais importante ainda é saber que não é só isso que envolve trabalhar com fotografia. As boas fotografias servem como publicidade mas é a organização da sua “empresa” que mantém seu negócio funcionando =)

Então prepare-se para estudar um pouco de marketing, economia, finanças, mídias sociais, atendimento ao cliente, para responder MUITOS emails e bons negócios.

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Retirado do blog Dicasdefotografia.com.br

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Web completa 20 anos: conheça a história!


Já são mais de 200 milhões de sites, mais de 1 trilhão de URLs e quase 2 bilhões de usuários

Há 20 anos, um cientista inglês chamado Tim Berners Lee sonhou com uma nova maneira de professores e pesquisadores trocarem informações ao redor do mundo. Ele mal sabia que essa idéia dele, a princípio restrita ao meio acadêmico, cresceria a ponto de ter mais de 200 milhões de sites, mais de 1 trilhão de URL´s e quase 2 bilhões de usuários, apenas duas décadas depois.

No início, tudo era diferente. O backbone entre Brasil e Estados Unidos era de 9 kbps. Ou seja, hoje, uma linha telefônica oferece 6 vezes mais velocidade do que toda a ligação entre os 2 países no final da década de 1980.

“Hoje não dá para fazer nada com isso, ninguém se contentaria. Texto é muito econômico se comparado com imagem. Dizem que a imagem vale mais do que mil palavras e deve valer mesmo. Então, na época a gente pensou que a imagem ia atravancar completamente a rede e que nós iríamos perder condição de transferir a informação de um lado para o outro - quando apareceu a web, em 1993. Por sorte, nessa época os meios de comunicação melhoraram muito. Por exemplo, no Brasil, a comunicação feita por Estados era feita por microondas de superfície. Torres com rádios microondas que a Embratel operava e que cobriam a costa do Brasil. É muito difícil eu ter banda nessa estrutura. Quando apareceu a fibra óptica, aí sim a coisa muda, porque fibra óptica é infinitamente maior do que microonda de superfície. Então, com isso nós nos provamos enganados, na verdade é possível ter imagem e é possível ter vídeos. Certamente, se alguém perguntasse nos anos 1995 ou 1996 se era possível uma site como o YouTube, a resposta seria não”, explica o diretor presidente do Nic.br, Demi Getshcko.

Em março de 1993, a Fundação de Ciências dos Estados Unidos decidiu que a rede não estaria mais restrita às instituições acadêmicas. Um mês depois, a tecnologia já estava disponível para quem quisesse utilizar.

“A internet, inicialmente, não tinha toda o componente web nela. Tinha correio eletrônico, tinha sites para FTP, tinha até o NET, que permitia a gente entrar numa máquina e controlar remotamente, mas não tinha a coleção de sítios que nós vemos e que surgiram com a world wide web, com a HTML e http”, esclarece Getshcko.

Com cinco anos de existência, a internet já chamava atenção dos, digamos assim, mais nerds. Quem viveu essa época se lembra do Mosaic, o primeiro navegador disponível no mercado. Era o boom da internet. De 130 sites no mundo inteiro em 1993, a rede saltou para mais de 12 mil no ano seguinte.

Aos 10 anos, ou seja, em 1999, a internet já era conhecida pela maior parte da população. Os browsers mais modernos, naquela época o Netscape e o Internet Explorer, já conseguiam exibir áudio e vídeo. Javascripts e controles ActiveX começavam a surgir. Era, também, o início do que hoje se tornou quase um monopólio na rede: surge o Google na Califórnia.
“O Google conseguiu implementar isso numa escala muito grande. Eu me lembro na época do Alta Vista, uma varrida na rede eles anunciavam que aquilo levava por volta de 15 dias. Quer dizer, o que eles encontravam na rede podia ser 15 dias velho. Era difícil varrer uma rede do tamanho da internet já naquela época. Imagine uma internet muito maior e o Google consegue varrer isso em um dia. De um dia para o outro você já tem a informação no buscador. Então, eles conseguiram dar muito poder ao processamento fazendo o processamento que é chamado de nuvem, que são milhares e milhares de computadores ligados entre si, nenhum deles sendo importante, podem cair dezenas deles que ninguém nota. E esse conjunto dá um poder de ocmputação muito grande, por isso eles conseguem fazer um serviço bastante eficiente”, conta o especialista.

O crescimento era exponencial. Em 2004, aos 15 anos de existência, a internet passou a servir de base para as compras online. Apesar de sites como EBay e Amazon já existirem desde os anos 90, foi nessa época que eles anunciaram o primeiro saldo positivo em suas finanças. As pessoas começaram a confiar na rede, utilizando-a, inclusive, para serviços bancários com frequência. Uma outra mudança foi a maneira como as pessoas passaram a interagir umas com as outras por meio da internet. Era o início das redes sociais. Orkut, Facebook, Myspace... E com o crescimento dos blogs, as pessoas começaram a ter o hábito de prover conteúdo ao invés de apenas consumi-lo.

“A internet já foi criada colaborativamente, em geral tudo o que se encontrava na rede estava aberto para você poder alterar contribuir e melhorar. Então, eu acho que a Wikipedia é o coroamento de uma tendência de você ter boas ações de uma porção de gente gerando um conteúdo bastante útil”, afirma o diretor.

Agora, aos 20 anos, a internet é parte integrante da vida das pessoas. Afinal, você consegue se imaginar sem ela? As conexões estão cada vez mais largas. Hoje, no Brasil, já existem empresas oferecendo até 100 mega de velocidade. Isso significa, obviamente, a possibilidade de ofertar cada vez mais conteúdo multimídia. Só o Youtube recebe 15 horas de vídeo a cada minuto! Consegue imaginar o que é isso? E a internet está, cada vez mais, saindo dos computadores para os dispositivos móveis. O próximo passo de tudo isso? Fica difícil imaginar.

“Em breve, o seu Twitter não vai ser você avisando o seu pessoal que você vai em determinado bar hoje à noite, mas vai ser a sua geladeira avisando que acabou o estoque de cerveja e que você precisa providenciar mais. Então você vai receber um tuíte da geladeira dizendo ‘providencie’, e você vai mandar um tuíte para o supermercado dizendo ‘quero mais duas caixas de cerveja porque a minha lá em casa já esgotou-se’. Então, o próximo passo talvez seja essa interação de objetos, como estão dizendo aí a ‘Internet das Coisas’”, conclui Getshcko.

FONTE: Olhar Digital